Justificativa

            Como os resultados das avaliações de leitura – nacionais e internacionais -, não têm revelado um desempenho positivo da maioria dos alunos brasileiros e nos meios educacionais, na imprensa, sistematicamente são dadas notícias preocupantes no que se refere à capacidade de grande parte da população de ler com proficiência, concluímos que é tarefa árdua internalizar o “hábito e o gosto pela leitura” optamos pela leitura do livro “Que azar, Godofredo!” ", pois trata-se de um texto literário-jornalístico. Um texto com ternura poética, ironia e bom humor.
            Sabe-se que parte dos motivos de ser o Brasil um país com carência de leitores proficientes tem como uma das causas o fato de a formação escolar não dar conta, em algumas circunstâncias, do desenvolvimento de habilidades de leituras e de escrita necessárias para que o indivíduo possde Alexandre Azevedo, considerado por muitos um cronista pronto.
            Diversos são os fatores que podem contribuir para a manutenção desse déficit de leitura entre os brasileiros. Todavia, um fator fundamental precisa ser analisado e cercado por iniciativas, especialmente no âmbito escolar: a necessidade de estratégias para as pessoas internalizarem a leitura como prática cotidiana a partir, inclusive, da consciência de que, no mundo urbanizado, as práticas sociais que garantem parte da subsistência com dignidade supõem um indivíduo que tenha se apropriado da leitura e da escrita. Nesse sentido a leitura passa a ser não apenas elemento distinto de classe social, ou segmento cultural, mas instrumento efetivo e eficiente para uma atuação mais autônoma na sociedade.